Como
não podia deixar de ser, hoje, dia 8 de Março de 2017, farei um post dando
aquele Ctrl+C Ctrl+V básico das internets da vida, né?
Mas,
é por uma boa causa.
Resolvi
escolher cinco mulheres Brasileiras que, na minha opinião, são marco da nossa
história (e como o Governo Golpista quer dar aquela enfraquecida no Ensino
Médio tirando a obrigatoriedade da matéria de História, achei por bem dar minha
ajudinha pra alguns aí – vão precisar!)
Apesar
de não serem todas escritoras, as mulheres empoderadíssimas que mencionarei
aqui escreveram grandes capítulos desse livro chamado Brasil. Viveram em uma
época onde “feminismo” nem existia como palavra, mas já vivia em suas ações.
1)
Dandara
dos Palmares
Dandara
foi uma guerreira negra do período colonial do Brasil, esposa de Zumbi dos
Palmares e com ele teve três filhos. Suicidou-se (jogou-se de uma pedreira ao
abismo) depois de presa, em 6 de fevereiro de 1694, para não retornar à
condição de escrava. Sua figura é envolta em grande mistério, pois quase não
existem dados sobre sua vida e/ou atos. Praticamente todos os relatos que se
referem a ela são esparsos e desconexos, com características de lendas.
Contam
que Dandara juntou-se ainda menina ao grupo de negros que desafiaram o sistema
escravista por quase um século no Quilombo dos Palmares. Valorizava muito a
liberdade, era contra acordos com o governo e participava ativamente da
elaboração das estratégias de resistência. Foi uma das figura centrais na
defesa do quilombo.
2)
Maria
Quitéria
Maria
Quitéria de Jesus Medeiros (Feira de Santana, 27 de julho de 1792 — Salvador,
21 de agosto de 1853) foi uma militar brasileira, heroína da Guerra da
Independência.
Perdeu
a mãe ainda criança e, aos 10 anos, viu-se com a responsabilidade de cuidar da
casa e dos irmãos.
Foi
a primeira mulher a assentar praça numa unidade militar das Forças Armadas
Brasileiras e a primeira mulher a entrar em combate pelo Brasil, em 1823 – para
isso, precisou vestir-se de homem.
Em
1996 o Estado brasileiro atribuiu-lhe o título de patrona do Quadro
Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro, e seus feitos são
recorrentemente comparados ao da mártir francesa Joana d'Arc.
3)
Chiquinha
Gonzaga
A
compositora e maestrina carioca Chiquinha Gonzaga (1847-1935) destaca-se na
história da cultura brasileira e da luta pelas liberdades no país pelo seu
pioneirismo. A coragem com que enfrentou a opressora sociedade patriarcal e
criou uma profissão inédita para a mulher, causou escândalo em seu tempo.
Atuando
no rico ambiente musical do Rio de Janeiro do Segundo Reinado, no qual
imperavam polcas, tangos e valsas, Chiquinha Gonzaga não hesitou em incorporar
ao seu piano toda a diversidade que encontrou, sem preconceitos. Assim,
terminou por produzir uma obra fundamental para a formação da música
brasileira.
Francisca
Edwiges Neves Gonzaga também se envolveu com a política, militando em prol da
abolição da escravidão e pelo fim da monarquia.
"Ôh
abre alas
Que
eu quero passar!"
4)
Tarsila
do Amaral
Estudou
em São Paulo e em Barcelona e também foi tradutora. Seu quadro Abaporu, de
1928, inaugurou o movimento antropofágico nas artes plásticas. Faleceu em São
Paulo no dia 17 de janeiro de 1973.
5)
Maria
da Penha
O
nome dela virou Lei em 2006, estabelecendo o aumento das punições às agressões
contra a mulher e uma série de medidas para proteger a integridade física e
psicológica de mulheres vítimas de violência.
Menção honrosa – Clarice Lispector
Registrada
como Chaya Pinkhasovna Lispector, nasceu em 10 de dezembro de 1920 na aldeia de
Chechelnyk, região da Podólia, então parte da República Popular da Ucrânia e
hoje parte da moderna Ucrânia. Seu nascimento se deu em meio aos preparativos
da família para a fuga do país, em razão do antissemitismo resultante da Guerra
Civil Russa (1918-1920)
Clarice
Lispector foi uma escritora e jornalista e declarava — quanto a sua brasilidade
— ser pernambucana. Autora de romances, contos e ensaios, sendo considerada uma
das escritoras brasileiras mais importantes do século XX e a maior escritora
judia desde Franz Kafka. Sua obra está repleta de cenas cotidianas simples e
tramas psicológicas, sendo considerada uma de suas principais características a
epifania de personagens comuns em momentos do cotidiano.
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