terça-feira, 7 de março de 2017

8 de Março - Dia Internacional da Mulher

Como não podia deixar de ser, hoje, dia 8 de Março de 2017, farei um post dando aquele Ctrl+C Ctrl+V básico das internets da vida, né?
Mas, é por uma boa causa.

Resolvi escolher cinco mulheres Brasileiras que, na minha opinião, são marco da nossa história (e como o Governo Golpista quer dar aquela enfraquecida no Ensino Médio tirando a obrigatoriedade da matéria de História, achei por bem dar minha ajudinha pra alguns aí – vão precisar!)

Apesar de não serem todas escritoras, as mulheres empoderadíssimas que mencionarei aqui escreveram grandes capítulos desse livro chamado Brasil. Viveram em uma época onde “feminismo” nem existia como palavra, mas já vivia em suas ações.



1)       Dandara dos Palmares
Dandara foi uma guerreira negra do período colonial do Brasil, esposa de Zumbi dos Palmares e com ele teve três filhos. Suicidou-se (jogou-se de uma pedreira ao abismo) depois de presa, em 6 de fevereiro de 1694, para não retornar à condição de escrava. Sua figura é envolta em grande mistério, pois quase não existem dados sobre sua vida e/ou atos. Praticamente todos os relatos que se referem a ela são esparsos e desconexos, com características de lendas.
Contam que Dandara juntou-se ainda menina ao grupo de negros que desafiaram o sistema escravista por quase um século no Quilombo dos Palmares. Valorizava muito a liberdade, era contra acordos com o governo e participava ativamente da elaboração das estratégias de resistência. Foi uma das figura centrais na defesa do quilombo.



           2)      Maria Quitéria
Maria Quitéria de Jesus Medeiros (Feira de Santana, 27 de julho de 1792 — Salvador, 21 de agosto de 1853) foi uma militar brasileira, heroína da Guerra da Independência.
Perdeu a mãe ainda criança e, aos 10 anos, viu-se com a responsabilidade de cuidar da casa e dos irmãos.
Foi a primeira mulher a assentar praça numa unidade militar das Forças Armadas Brasileiras e a primeira mulher a entrar em combate pelo Brasil, em 1823 – para isso, precisou vestir-se de homem.
Em 1996 o Estado brasileiro atribuiu-lhe o título de patrona do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro, e seus feitos são recorrentemente comparados ao da mártir francesa Joana d'Arc.




            3)      Chiquinha Gonzaga
A compositora e maestrina carioca Chiquinha Gonzaga (1847-1935) destaca-se na história da cultura brasileira e da luta pelas liberdades no país pelo seu pioneirismo. A coragem com que enfrentou a opressora sociedade patriarcal e criou uma profissão inédita para a mulher, causou escândalo em seu tempo.
Atuando no rico ambiente musical do Rio de Janeiro do Segundo Reinado, no qual imperavam polcas, tangos e valsas, Chiquinha Gonzaga não hesitou em incorporar ao seu piano toda a diversidade que encontrou, sem preconceitos. Assim, terminou por produzir uma obra fundamental para a formação da música brasileira.
Francisca Edwiges Neves Gonzaga também se envolveu com a política, militando em prol da abolição da escravidão e pelo fim da monarquia.

"Ôh abre alas
Que eu quero passar!"


         4)      Tarsila do Amaral



Nascida em 1º de setembro de 1886, em Capivari, interior de São Paulo a pintora e desenhista brasileira, Tarsila do Amaral foi uma das figuras centrais da primeira fase do movimento modernista no Brasil.
Estudou em São Paulo e em Barcelona e também foi tradutora. Seu quadro Abaporu, de 1928, inaugurou o movimento antropofágico nas artes plásticas. Faleceu em São Paulo no dia 17 de janeiro de 1973.







           5)      Maria da Penha


Por trás de um nome simples está uma das mulheres mais importantes da história recente do Brasil. Maria da Penha Maia Fernandes é líder de movimentos de defesa dos direitos das mulheres e vítima de violência doméstica — ficou paraplégica ao levar um tiro do marido enquanto dormia.
O nome dela virou Lei em 2006, estabelecendo o aumento das punições às agressões contra a mulher e uma série de medidas para proteger a integridade física e psicológica de mulheres vítimas de violência.




Menção honrosa – Clarice Lispector


Enfim, uma escritora.
Registrada como Chaya Pinkhasovna Lispector, nasceu em 10 de dezembro de 1920 na aldeia de Chechelnyk, região da Podólia, então parte da República Popular da Ucrânia e hoje parte da moderna Ucrânia. Seu nascimento se deu em meio aos preparativos da família para a fuga do país, em razão do antissemitismo resultante da Guerra Civil Russa (1918-1920)
Clarice Lispector foi uma escritora e jornalista e declarava — quanto a sua brasilidade — ser pernambucana. Autora de romances, contos e ensaios, sendo considerada uma das escritoras brasileiras mais importantes do século XX e a maior escritora judia desde Franz Kafka. Sua obra está repleta de cenas cotidianas simples e tramas psicológicas, sendo considerada uma de suas principais características a epifania de personagens comuns em momentos do cotidiano.





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