segunda-feira, 3 de abril de 2017

Não Resenha #4 – Poison Heart / Susy Ramone

A primeira "não resenha" que saiu na Página do #NãoÉResenha.com no Facebook foi da minha amiga roqueira, tatuada e divertidíssima Susy Ramone!!!


Se você é daquele tipo de pessoa que tenta adivinhar o final da história (que nem eu), vai se dar MUITO mal com esse livro. Mas bem grande mesmo, você vai errar! hahahahaha

Quando eu comecei a ler, dei risada e pensei:
“Poxa, Susy, jura que vai ser isso?”

Continuei lendo, né? É minha amiga, já comprei mesmo, agora vou terminar.
Okay, vamos ler.

Dois capítulos se passaram e eu, tipo: “Oi? Não, não pode ser!”
A coisa toda muda de cara.

Entre sonhos e pesadelos, aparentemente desconexos, vamos acompanhando a mudança de todo o enredo e descobrindo as personagens.
Vizinhos esquisitos, acontecimentos estranhos na rua do trabalho de Horácio, o protagonista; o ônibus barulhento e um zumbido que ninguém sabe de onde vem...

As personagens vão se construindo e se mostrando, tirando suas máscaras...
E assim foi indo até o final: cada capítulo, uma reviravolta. Quando você tem certeza do final, não é mais nada daquilo. Sério!


De verdade, um dos livros nacionais que mais AMO é o Poison Heart.
A primeira edição (Editora Literata) já esgotou, mas uma segunda edição saiu em 2016.
Se eu fosse você, não perdia a oportunidade de conhecer tanto o livro quanto a autora de coração envenenado.

Se você ainda não conhece Susy Ramone, vou deixar aqui as publicações mais recentes da autora:


>> O Edifício (Editora Estronho - 2016)

Continuando com essa pegada de terror e suspense, Susy Ramone se consagra como diva do Terror Nacional com O Edifício.

Sinopse:

Enquanto a ditadura militar arrasta acusados aos seus porões, Waldemar passa por momentos difíceis ao perder sua esposa dias depois da morte de seu filho. Um jovem ganancioso encontra na situação a oportunidade perfeita para trocar seu apartamento em São Paulo pela chácara do viúvo em Tatuí. Ele tem a intenção de fundar uma igreja evangélica no local e arrecadar dinheiro aproveitando-se da fé alheia.
O castigo do falso pastor não vem do plano terreno e sim do mundo dos espíritos. Mas Waldemar, que anda na retidão e na honestidade também é assombrado pela esposa morta e pelos quatro fantasmas do famoso Crime do Poço, tão logo ele se muda para São Paulo e começa a trabalhar no Edifício.
Qual mensagem os mortos querem passar? Até que ponto uma pessoa deve acreditar em seu semelhante?
Nem sempre as coisas acontecem como vemos.

Veja algumas resenhas na página do Skoob: O Edifício no Skoob


>> O Jardim das Rosas Submersas (Editora Coerência- 2017)

Esse está quentinho, recém-lançado. A pré-venda aconteceu há poucos dias e eu estive no St. Patrick Bar, acompanhando o evento.

Sinopse:

O Jardim das Rosas Submersas é belo à primeira vista e ao encantar-se com os diferentes tons de vermelho, o retorno à realidade não será tarefa simples.
As pétalas luzidias e convidativas o transportarão a um universo repleto de criaturas fantásticas, onde fantasmas, lobisomens, vampiros, bruxas, anjos, demônios e uma infinidade de seres notáveis dividirão espaço com a mais sombria condição humana; a loucura.
Este é um Jardim plantado pouco a pouco ao longo dos anos. Prepare-se para um grande passeio! Contemple as Rosas, colha-as se for da sua vontade. Tenha cautela, porém. Não se esqueça dos espinhos.



Apresentação:

Bem-vindo ao Jardim, caro leitor!
 Neste exemplar você encontrará muitos dos meus contos escritos entre 2004 e 2016. Textos que considero Rosas Submersas pelo tempo; um registro palpável da evolução literária pela qual passei durante todos esses anos desde que decidi me aventurar pelo universo das letras.
Embora eu considere meus trabalhos atuais bem diferentes dos antigos, tanto pelo estilo quanto pelo enredo, tanto pela escolha das palavras que compõem um parágrafo quanto pelos temas, todas as histórias deste livro têm algo em comum. Nelas existem o meu esforço, dedicação e alma; o melhor que pude dar conforme as escrevia, ainda que o meu melhor de outrora tenha sofrido transformações notáveis com o passar das estações.
 Muito eu aprendi desde a minha primeira publicação impressa. Uma vez que a mudança é constante e a escrita se aprimora através da prática, reler um conto antigo pode suscitar frustração ou gratidão. Eu escolho ser grata por todas as linhas que compus e a prova disso é a exposição dessas ideias com o coração repleto de ânimo.
 Confesso que agora, com seis livros publicados e doze antologias, sinto-me tentada a reescrever algumas dessas tramas enquanto as organizo. Optei por não fazê-lo, entretanto, por uma simples razão; não seria justo. Afinal de contas, o que está escrito, escrito está e os motivos pela minha gratidão são infinitos.
Através de narrativas simples e despretensiosas, o mundo da literatura me deu as boas-vindas. Fiz amigos, ministrei palestras, participei de eventos e Bienais. Conquistei leitores fiéis, fiz cursos, tornei-me revisora e crítica literária, além de seguir publicando um romance por ano desde a minha estreia como escritora de literatura fantástica.
Os contos não estão dispostos em ordem cronológica de forma intencional, pois a finalidade deste volume é fazê-lo passear por um jardim mesclado de presente e de passado, proporcionando a você momentos de diversão (e uma pitada de medo) em meio aos meus lobisomens, vampiros, zumbis, fantasmas, psicopatas alucinados, entre outras “rosas” cuja morada foi um dia no meu extinto blog Red Rose. Quanto às “rosas” mais recentes, com pétalas de palavras frescas, eu sugiro que as colha com cuidado caso as identifique. Não posso garantir que as criaturas e personagens apresentados sejam inofensivos. Eles vão lhe abalar de alguma forma. Talvez não escapem deste livro, mas se permearem a sua mente por um tempo eu me darei por satisfeita.